José Santana

Palavra usada no interior de Pernambuco (Lagôa de Itaênga) e que se refere às partes íntimas de ambos os sexos, especificamente, as regiões das virilhas.

Algo para misturar na comida.
Antigamente, no interior de Pernambuco (Lagoa de Itaenga), a comida era pouca, normalmente, do almoço constava, apenas, feijão, farinha e pimenta, raramente tinha carne para completar ou misturar na comida.
Devido a maioria dos matutos ser analfabeta, a palavra "misturar" era pronunciada como "mistriá".

Coisa fedorenta, tipo fedor de sovaco, de virilha suada, bafo de boca.

Nome comum de vários peixes da família dos Engraulídeos , também chamados anchovas. É um peixe pequeno e de grande aceitação comercial.
Em Pernambuco, é chamado de CAMBIMBA;
Em Sergipe, é chamado de PILOMBETA;
Em Alagoas, é chamado de MANJUBA.

Espécie de anágua branca usada pelas mulheres antigas (décadas de 1920/1950).
Esta palavra é muito usada no interior do Estado de Pernambuco (Região Nordeste).

No interior de Pernambuco (Lagoa de Itaênga), significa trabalhar de aluguel, fazer uma empreitada por um valor e cumprir dentro do prazo estipulado, mediante o pagamento de uma importância pré-ajustada entre o ticuqueiro (trabalhador) e o patrão.
O ticuqueiro é sempre uma pessoa pobre, analfabeta e que desempenha trabalho braçal (enxada).

Barulho, confusão, zoada.

Diz-se de porção de comida feita às pressas.
Regionalismo usado no interior de Pernambuco.

Palavra que significa "pouco, quase nada, pequena quantidade, nada..."

Regionalismo.
Usado no interior de Pernambuco.

Qualquer ser que troca o dia pela noite.
Notívago.

Tipo de comida misturada, feita para uma emergência, que, normalmente, não fica muito saborosa.

Solavanco de veículos em estradas esburacadas.

Ter raiva de alguém ou de alguma coisa.
Pessoa chateada ou enraivecida.